Monday, September 22, 2008


aprendi esta semana passada - entre muitas outras coisas - que a imperfeição torna tudo mais interessante. Posso aplicar a teoria em muita coisa mas neste momento falo dos desenhos. Aprendi em miúda (naquelas ateliers privados de desenho onde era só eu, a professora e os ponteiros do relógio) a procurar a forma perfeita, a sombrinha, o degradé, os cabelinhos e a expressão captada ao milímetro e no final o resultado eram quadrinhos pirosos que podia vender na Rua Augusta.
Afinal sinto-me bem mais feliz ao ver um traço torto e um desenho meio infantil.

Enchi o depósito do meu maravilhoso pincel-portátil com café, por isso durante algum tempo esse material vai ser uma constante. Mas até gosto, da cor e do cheiro.

2 comments:

José Louro said...

Olá Mary. Bem vinda ao clube. os desenhos de arquitectura estão muito bons. É onde se nota, acho, um maior à vontade. O que é excelente sinal pq as proporções são tramadas. Dá-lhe!

maçã said...

obrigada!
eu desenho desde que me lembro, mas sempre fui empurrada para o clássico desenho a grafite, copiando meticulosamente o objecto-modelo, o que me fez "desentusiasmar-me" pelo desenho. Na semana passada redescobri formas de desenhar que não passam necessáriamente pela perfeição mas que vivem muito mais no papel. voltou a ser um vício! :)